sexta-feira, 11 de julho de 2008
Delegacia das Mulheres de BH registra queixa contra o meia Marcinho
Após o empate com o Atlético-MG por 1 a 1, quarta-feira, em Belo Horizonte, os jogadores Marcinho, Bruno, Diego Tardelli e Paulo Victor (quarto goleiro) se envolveram em uma confusão com garotas de programa no sítio do camisa 1 rubro-negro, em Ribeirão das Neves. Os atletas organizaram uma festa e contrataram oito prostitutas. A confusão aconteceu porque Marcinho teria se desentendido com uma das meninas e a agredido. Duas prostitutas prestaram queixa contra o jogador e fizeram exame no IML.
Diego Tardelli negou participação na confusão.
- Quem vai ter que explicar e ser homem de assumir é o Marcinho. Pedi a liberação para jantar com uma avó e um tio, depois passei no sítio do Bruno. Fiquei lá por 45 minutos e senti que não era um ambiente pra mim, porque tenho uma esposa e uma filha. Fui embora logo momento tinha que treinar no dia seguinte - conta.
- O Marcinho estava muito violento. Ele queria acabar com a gente. Tentou acertar a gente com uma garrafa. Juntaram uns três ou quatro para tentar segurá-lo. Ele estava transtornado - disse ela, que não se identificou.
A delegação rubro-negra desembarcou no Rio pouco antes das 16h. Daniel Pereira, empresário de Marcinho, informou que o jogador viajou 40 minutos depois do elenco, e está no Rio. Mas o assessor do meia afirma que ele ainda está em Belo Horizonte. Michel Assef, advogado e presidente do Conselho de Administração do Flamengo, está cuidando do caso. A assessoria de imprensa do Flamengo informou que o clube não vai se pronunciar oficialmente.
- A Delegacia das Mulheres registrou o fato. Elas foram examinadas pela médica legista e agora o boletim de ocorrência vai ser encaminhado para Ribeirão das Neves, porque foi lá que o fato aconteceu. As investigações serão feitas pela autoridade policial local. Hoje mesmo vamos providenciar para que este expediente seja encaminhado para lá - conta a delegada Lilian da Silva à Rádio CBN.
A delegada afirma que o laudo da legista vai provar se houve agressão ou não, mas adiantou que a prostituta apresentou marcas no braço. Segundo uma delas, Marcinho teria manifestado o desejo de manter relações sexuais sem preservativo e, diante da negativa, teria se revoltado.
- O que foi declarado aqui é que seria um possível atentado violento ao pudor, uma tentativa. Não chegou a ser consumado. Se ela teve algum contato com ele, eu não posso falar. A legista vai constatar no laudo se houve ou não lesão corporal - diz.
Detalhes da confusão
No meio da confusão, ao ver que Marcinho teria agredido a mulher, Bruno teria tentado impedir - e teria sido empurrado. O goleiro Paulo Victor, que nem estava relacionado para a partida contra o Galo, teria tentado defender Bruno e levado um soco de Marcinho no rosto. A festa, ao que parece, teria sido organizada há algum tempo.
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