quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
Atacante lembra que tem contrato com o Fla até 2010 e multa rescisória de quase R$ 18 milhões. Empresário diz que 'não é nada sério'.
Obina iniciou 2009 valorizado no Flamengo e fora dele. Elogiado por Cuca e cobiçado pelos árabes, o atacante não esconde a felicidade. Até os quilos a mais que o perseguiram em outros momentos deixaram de ser manchete.
Mas antes de a bola rolar, o baiano aguarda as cenas dos próximos capítulos de um interesse que vem do outro lado do globo terrestre. Durante uma conversa por telefone na noite desta quarta-feira, o jogador revelou ao GLOBOESPORTE.COM que, de fato, há o interesse de uma equipe do Qatar. O empresário do atleta, no entanto, não levou a sondagem a sério.
- Não é nada sério - limitou-se a dizer Eduardo Uram.
GLOBOESPORTE.COM: Quer dizer que novamente os árabes querem levá-lo?
Obina: Fiquei sabendo hoje, quando retornei das férias, que chegaram algumas coisas do Qatar. Ainda não me disseram nem o clube. Mas é bom lembrar que tenho contrato com o Flamengo até 2010 e uma multa (cerca de R$ 17 milhões). Sou funcionário e farei o melhor para o clube.
A experiência no Al-Ittihad, da Arábia Saudita, não foi bem sucedida, em 2005. O clube deu calote e o caso foi parar na Fifa. O fato pode atrapalhar essa negociação?
Passaram-se quatro anos. Foi na Arábia Saudita mesmo, que é um país mais complicado, mais isolado. O Qatar é mais aberto. Totalmente diferente. Mas só penso no Flamengo e fazer bem esta pré-temporada.
Em 2009, você completa quatro anos de Flamengo. Já não é muito tempo?
Chego lá e conheço tudo. Posso dizer que tenho um pouco de experiência. As pessoas perguntam como dou a volta por cima rápido, mas é porque conheço o esquema do Flamengo. Sempre darei o meu máximo para deixar o torcedor feliz enquanto estiver lá.
Então você pretende ser conhecido como Obina do Flamengo?
Também não é assim. Tenho muito tempo de carreira ainda e muita coisa vai rolar. Depois penso em um sobrenome (risos).
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